Um dos grandes desafios no desenvolvimento tecnológico é o apelo emocional existente entre a tomada de decisão e
a tecnologia disponível. O fator humano muda tudo e é o responsável pela aceitação ou não de determinados
serviços. Desde 1965, a Lei de Moore já nos dizia onde as coisas chegariam e desde então, dita o ritmo da indústria.
Apesar da declaração de que não é possível acompanhar neste momento mais a curva de crescimento,
chegamos muito longe. Muitos poderiam ficar assustados e outros, como nós, empolgados. O desenvolvimento da
tecnologia não andou apenas em um paradigma de evolução de processamento mas também evoluiu em conceito,
sentido e utilidade humana.
O segundo paradigma é o que – além da capacidade de desenvolvimento – efetivamente engaveta ou impulsiona
tecnologias. A aceitação das pessoas é o fator cultural que permite certos desenvolvimentos irem além. Exemplo
banal: a popularização das selfies e a qualidade das câmeras. Muito se gasta para o desenvolvimento de câmeras de
celulares cada dia melhores, devido à preferência das pessoas por tirar foto com seus dispositivos móveis ao invés de
câmeras tradicionais.
Porém, nem toda tecnologia tem a aceitação esperada. O exemplo que queremos citar e questionar é a adoção da
cultura orientada por dados que tem grande influencia do apelo emocional, dificultando sua implantação.
O fator humano
O desenvolvimento e uso das tecnologias tem uma única função: servir ao homem. Melhorias, adaptações e
facilidades impulsionam o desenvolvimento tecnológico, afim de que sejamos capazes de repensar nossa indústria e
comodidade para que a experiência seja sempre melhor.
Em uma recente pesquisa, o Gartner identificou que abordagens quantitativas costumam ser inibidas pelo fato do
ser humano ser emocional na hora de tomar decisões.
Segundo Alan Duncan, diretor da pesquisa elaborada pelo Gartner, as pessoas não são de maneira geral pré-
dispostas a se envolver com fatos. Pode se tornar viável a superação desse processo e compreensão real daquilo que a
tecnologia pode nos ofertar para tomada de decisão.
Para ajustar essa questão, há um caminho viável:
Desenvolvimento, distanciamento e equilíbrio
Analistas quantitativos precisam de um impulso contrário para equilibrar os dois extremos. Precisam se envolver e
entender os dados a partir da perspectiva humana, a fim de que o resultado seja fruto desta combinação – que é o real
interesse. É preciso que desenvolvam a capacidade de análise de cenários.
Da mesma forma, os líderes precisam fazer com que seu público sinta-se seguro para desenvolver a linha de
pensamento alinhada com o viés cognitivo. O equilíbrio da interpretação em conjunto com o raciocínio humano
ainda nos coloca à frente das máquinas e nos dá essa segurança. Confie nisso.
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