TI e a era das tendências em aplicativos
TI e a era das tendências em aplicativos
TendênciasDe acordo com o Gartner, maior centro de pesquisa e inovação em TI, em 2020 não usaremos mais aplicativos para
desempenhar tarefas. A declaração do vice-presidente Peter Sondergaard além de otimista mostra a posição do
centro de pesquisa: prever o futuro e instigar as mentes das corporações e profissionais a melhorar as tecnologias e
possibilidades.
Sem os aplicativos, entraríamos em uma nova era, baseada em aprendizagem de máquina e algoritmos. Decisões
importantes poderiam ser aprendidas e replicadas a partir da aprendizagem e isso não seria uma realidade muito
distante.
Máquinas inteligentes: para além dos robôs
Diferente do que nossa imaginação permitia elaborar há anos atrás, o conceito de inteligência se expande para
plataformas diferentes. Assistentes virtuais, carros, sensores e dentre outros podem ser construídos de maneira a
aprenderem tarefas e definir situações. Especulações mais otimistas apontam também que assistentes virtuais
podem vir a ser a única interface com a qual o ser humano precisará interagir, deixando de lado também todos os
devices que serão criados nesta transição.
Os desafios de TI frente a esta nova realidade
Quando se propõe soluções cujas decisões não serão mais tomadas pelo homem, há diversos fatores a serem levados
em consideração. A segurança e assertividade das soluções de inteligência criadas precisam ser desenvolvidas com
base em diversos tipos de ataque. No momento em que a máquina assume um papel de segurança ou substitui uma
tarefa onde a capacidade da prudência é fundamental, algoritmos com resposta, iniciativa e poder de decisão global
são fundamentais para que se evite situações caóticas.
O desenvolvimento da segurança de tais dispositivos está entre os desafios para os próximos anos, afim de que os
riscos de invasão e ataques sejam reduzidos significativamente.
A Internet de Todas As Coisas (veja esse outro artigo) será a facilitadora para esse novo estágio de evolução
tecnológica. Permitir uma interface tão natural quanto uma conversa se mostra um dos desafios constantes de TI.
Empatia: a capacidade humana que nos diferencia das demais espécies e nos torna confiáveis é um dos maiores
desafios para que todo o cenário proposto pela Gartner se torne realidade. Decisões globais e que pensem no bem
coletivo, soluções que respeitem a própria segurança e as dos demais, que avalie situações e possíveis vítimas, que
respeite… Como uma máquina pode aprender tudo isso?
O futuro chegou
Diversos magnatas do setor tecnológico estão investindo pesado para criar inteligência artificial emotiva. Elon Musk,
Bill Gates, Stephen Hawking acreditam que o desenvolvimento de um lado emocional nas máquinas poderia ser o
início de um vínculo com os seres humanos. Como Ray Kurzweil comentou em uma entrevista: “Uma vez que a
máquina compreende uma linguagem complexa natural, ela se torna consciente. Não digo inteligência lógica e sim
inteligência emocional, ser divertida, entender uma piada, ser sexy, ser amável, compreender a emoção humana. Isto
é o que separa o ser humano da máquina hoje.”
Será isso apenas o que nos separa das máquinas ou existem mais desafios e posições éticas para que uma máquina
consiga compreender e responder como um humano? Além de expectativas, o futuro reserva muitos
questionamentos e muitas buscas por respostas que só o tempo dará.
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