Não apenas novos bens de consumo são criados e disseminados com a ajuda da evolução da Internet. A forma de
comprar muda e evolui conforme a tecnologia proporciona experiências do usuário diversas. Neste cenário, vimos o
surgimento da economia colaborativa. O consumidor se torna o protagonista e a experiência do usuário ganha força.
Além disso, o desejo de posse dá lugar a um novo sentimento: compartilhar.
Para entender o futuro, é preciso entender o presente: a economia colaborativa
As compras passam a ser guiadas por opiniões de usuários, produtos e serviços ganham facilidade de disseminação e
novas formas de rentabilizar serviços surgiram. Para ter credibilidade, seja bem avaliado e tenha um bom canal de
relacionamento com o cliente. A cultura open-source mudou relações até então muito bem estabelecidas.
Neste momento, o ganho econômico é importante mas a produção e disseminação de conhecimento se torna uma
moeda extremamente valiosa. Além disso, a economia colaborativa valoriza o uso e não a posse. Um exemplo são os
serviços de streaming de filmes e música, onde você paga para utilizar mas não detém o conteúdo.
O papel da Internet de Todas As Coisas nesta evolução
A Internet de Todas As Coisas reúne pessoas, processos, dados e objetos. Ela vem para preencher e dar peso às novas
oportunidades que a economia colaborativa proporciona. Já que a informação e o conhecimento são a grande moeda
desta era, a IOE (Internet Of Everything) se torna necessária para que isso seja potencializado. Gadgets integrados a
tudo que se precisa disseminam informações mais rápido. O resultado? A economia colaborativa estará mais
preparada para expandir o compartilhamento proposto. Segundo pesquisa da Cisco, em 2020 haverá mais de 50
bilhões de conexões no mundo e isso irá muito além apenas dos computadores e celulares atualmente disponíveis.
Os profissionais de TI possuem um papel fundamental nesta transição. Garantir a segurança de todos os processos
será o desafio e empresas que investirem em soluções focadas em entender e viabilizar trocas complexas de
informações, produtos e serviços irão se destacar no mercado. Lembre que toda grande mudança econômica e social
altera todos as indústrias básicas de um país. Como a sua empresa pode projetar soluções focadas nos usuários?
A cada dia, a informação, inteligência e tecnologia andam de mãos dadas no sentido da obsolescência: tornam-se
ultrapassadas rapidamente e precisam se atualizar com velocidade para atender aos anseios dos consumidores,
empresas e etc. No Gartner Symposium/ITxpo 2015, que aconteceu no final de 2015, algumas tendências foram
apontadas como emergentes em 2016. Saiba e atualize-se:
1- Malha de dispositivos para informação e conexão
Malha de dispositivos significa um conjunto de pontos que permitem acesso a informações, pessoas e o próprio
trabalho. Engloba diversos segmentos como dispositivos ambientais e para automóveis, wearables, aparelhos
eletrônicos dentre outros. O ambiente físico, virual e eletrônico, mais do que nunca começa a se fundir. E essa
realidade chega cada dia mais próxima das empresas e pessoas.
2- Arquitetura de segurança adaptada
A cada dia, os hackers se aplicam mais para conseguir invadir sistemas e empresas. Em um momento onde toda a
inteligência de uma empresa se concentra no ambiente digital, os profissionais de TI devem se focar em apresentar
soluções adaptadas para prevenir, detectar e eliminar possíveis ataques.
3- Acompanhamento da saúde dos funcionários
Após decadas de discussão e receios a respeito da tecnologia substituindo o trabalho humano, esta tendência visa
melhorar a condição de funcionários, sobretudo que têm contato com situações insalubres. Os dispositivos que visam
monitorar a saúde, serão capazes de enviar informações úteis como nível de estresse, batimento cardíaco, pressão,
dentre outros. Espera-se que até 2018, o uso de tais dispositivos seja inclusive um pré-requisito para funcionários
que desejam preencher a vaga.
4- Criar novos ambientes de inteligência
Seguindo a tendência da Internet de Todas As Coisas, empresas que trabalham com desenvolvimento de aplicativos e
softwares terão um trabalho árduo. Para suprir e preencher o espaço necessário para utilização de diversos
dispositivos e pontos (que já explicamos no primeiro item) será necessário a construção de ambientes para tais
interações. Realidade aumentada já se torna ultrapassada caso não seja projetada de maneira efetiva a contemplar
toda a experiência do usuário.
Para este segmento, o desafio vai além da parte técnica e se concentra em narrativa, experiência sensorial e
usabilidade. Chegou a hora de criar novas realidades.
5- Siri, Google Now e Cortana: suas novas colegas de trabalho
Com o desenvolvimento da inteligência nestes dispositivos, um dos desafios da TI é entender como aumentar a
produtividade no ambiente do trabalho delegando funções básicas para esses assistentes virtuais. Desta forma, o uso
da insubstituível capacidade humana se focará em novas soluções.
Algumas dessas tendências tecnológicas podem vir a demorar um pouco mais para serem implantadas no Brasil mas,
é imprescindível que empresas de TI estejam alinhadas com as novidades e possam propor para os seus clientes
novas soluções.
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